EMPREITADA DE EXECUÇÃO DA LINHA CIRCULAR: TROÇO PRAÇA DA LIBERDADE – CASA DA MÚSICA

EMPREITADA DE EXECUÇÃO DA LINHA CIRCULAR: TROÇO PRAÇA DA LIBERDADE – CASA DA MÚSICA

Dono de Obra; Metro do Porto, S.A. com sede na Avenida Fernão Magalhães, 1862, 7.º, 4350-158 Porto

Valor da Obra; 189.057.635,12 €

Prazo de Execução; O prazo de execução do CONTRATO é de 42 (quarenta e dois) meses contados da data de Consignação da Obra que corresponde a 1278 (mil duzentos e setenta e oito dias de calendário)

– Resumo da obra que incluía uma descrição sumária da obra (uma síntese o mais reduzida possível).

O troço Liberdade/S. Bento – Boavista/Casa da Música enquadra-se na futura Linha Circular, e desenvolve-se num eixo central da cidade, entre a Boavista e a Praça da Liberdade, levando o serviço de metro às zonas da Praça da Galiza e Hospital de Santo António.

O troço da Linha G tem um desenvolvimento de aproximadamente 3,1 km em túnel e contempla a construção de quatro novas estações:

Estação Liberdade/S. Bento:

Localizada no extremo sul da Praça da Liberdade é fortemente condicionada pelo edificado envolvente e pelas infraestruturas enterradas com particular destaque para o túnel da atual da Linha D e para as galerias subterrâneas do Rio de Vila. A passagem sobre a Linha D possibilita a construção de um término de inversão e estacionamento e uma futura extensão da linha para Nascente. Tem acessos para a Praça da Liberdade, Praça Almeida Garrett, Rua da Madeira e Largo dos Lóios. Um túnel pedonal liga o átrio Poente à estação S. Bento, da Linha Amarela.

Estação Hospital de Santo António:

Localizada no Jardim Carrilho Videira (Jardim do Carregal), a sua implantação é condicionada em altimetria pelo túnel de Ceuta, que passa sobre a linha de metro imediatamente antes da estação. As restrições em planta advêm sobretudo da necessidade de preservar ao máximo as espécies arbóreas do jardim e minimizar as perturbações no edificado envolvente e no trânsito durante a construção, e condicionaram substancialmente a implantação dos acessos à superfície e o método construtivo. Tem acessos para as ruas Clemente Meneres e Vicente José de Carvalho, a Nascente, e para as ruas do Rosário e D. Manuel II, a Poente.

Estação Galiza:

Implantada no interior do Jardim de Sophia de forma a minimizar a afetação do trânsito das ruas adjacentes, designadamente as ruas do Campo Alegre, Júlio Dinis e da Piedade. É condicionada ainda pela Ribeira de Massarelos que discorre em galeria subterrânea ao longo da Rua da Piedade.

Tem acessos para a Praça da Galiza, Rua Júlio Diniz e Rua da Piedade.

Estação Boavista/Casa da Música:

Localizada entre a estação existente do mesmo nome e a Praça Mouzinho de Albuquerque (Rotunda da Boavista), será uma estação que permitirá o transbordo dos passageiros entre as diversas linhas que nela confluirão: atuais Linhas A, B, C, E e F, a linha Circular e a linha de Gaia/Devesas. Tem acessos para a Av. de França, Rotunda da Boavista e para a futura Praça a construir sobre a estação, que ficará enquadrada também pelo Corte Inglés e futuro edifício sede da Metro do Porto.

Ao longo do traçado construir-se-ão ainda 3 Poços de Emergência e Ventilação (PEV), localizados a meio dos troços entre estações, para assegurar condições de evacuação seguras (atmosfera livre de fumos e saídas de evacuação) aos passageiros durante uma situação de emergência).

Uma ligação técnica ao tronco comum a partir da nova estação Boavista/Casa da Música assegura a injeção/recolha diária de comboios.